segunda-feira, 23 de novembro de 2015

ritus

RITUAL PARA PEDIR AJUDA AOS VUDU

1.‑  Queimar incenso e acender uma vela azul, enquanto se invoca a Legbha pdedindo-lhe que venha em nossa ajuda. Deveria fazer-se ao amanhecer, olhando para a saída do sol Nascente, depois de tomar uma ducha fria.

2.‑ ROGO A LEGBHA QUE VENHA E AJUDE-ME EM MEU TRABALHO DE INVESTIGAÇÃO. QUERO INVESTIGAR OS SEGREDOS DOS PODERES ESPIRITUAIS QUE SÃO DA TUA FAMÍLIA.

SOU “LUAGE”, TEU IRMÃO GÊMEO AQUI NA TERRA.
ROGO-TE, SENHOR DO CONHECIMENTO, QUE CEDA-ME TUA AJUDA.

3.‑  Meditar em atitude receptiva aos poderes de Legbha, para que fluam na consciência.


RITUAL PARA APRENDER A DIRIGIR AS ENERGIAS DOS ESPÍRITOS VUDU

1.‑  Queimar incenso e acender uma vela vermelha, para sentir  poder dos Espíritos Vudu no corpo.

Sentado em uma mesa, dirigir os pensamentos a mundo dos Espíritos, e em seu modo de atuar em nós.

2.‑  ESTOU CHEIO DE ALEGRIA POR PODER SERVIR PARA QUE A ENERGIA POSSA VIR AO MUNDO, OH LEGBHA. ENVIO MEUS ESFORÇOS ATÉ TODAS AS FACULDADES DE PODER  E  TODAS AS DIREÇÕES, PARA QUE POSSAS DIFUNDIR ESTE PODER ATRAVÉS DE MIM.

3.‑  Após isto meditar e visualizar que todas as energias que se movem em incontáveis direçoes, vêm em direção à Terra. Todos poderão beneficiarem-se dos Raios de Legbha.


RITUAL PARA SER FONTE DE RADIAÇÃO DOS VUDU

1.‑  Em estado tranquilo, e com um incenso aceso, focalizar a mente em atitude de ajuda aos que necessitam.

Invocar os poderes dos Espíritos Vudu para que “baixem” e reflitam através de você, como um prisma. As energias serão enviadas pelo processo de radizção aos que estão ao nosso redor.

2.‑  QUERO SER ÚTIL, OH GRANDE LEGBHA, USA-ME COMO FOCO EMISSOR DE TUA ENERGIA PARA AJUDAR E DIRECIONÁ-LA ÀQUELES QUE A NECESSITAM.

3.‑ Visualizar as pessoas que necessitam ajuda, repetindo seus nomes; relaxar por alguns instantes e deixar que nos invada a sonolência, para que as energias possam fluir através de nós, sem interposição egóica.


RITUAL PARA INVOCAR OS PODERES DOS VUDU

1.‑  Queimar incenso e acender uma vela vermelha.Estado de Relaxamento.

2.‑        O PODER ILIMITADO ESTÁ DENTRO DE MIM E ESTÁ SENDO DIRIGIDO ATÉ MINHA MENTE.
 
    ESTOU AGORA UNIDO AOS GRANDES ESPÍRITOS VUDU.
 
    ROGO-LHES, OH ESPÍRITOS, QUE SURJEIS E VENHAM À MINHA IMAGINAÇÃO, ENCHENDO-A DE VOSSA PRESENÇA.
 
    ROGO-LHES QUE ME ENVIEM A LUZ DE VOSSA ENERGIA PERMITINDO-ME VER-LHES NA IMAGEM DE MEU MESTRE ESOTÉRICO..
 
    AMO-VOS E VOS SAÚDO.

3.‑  A energia será sentida gradualmente. Esta é uma prece para obtenção de imagens mentais. Depois da invocação é necessário relaxar e dormir, deixando que as forças operem sem distúrbio.

PRÁTICA PARA VENCER A NEGATIVIDADE

Quando alguém sentir que está rodeado de forças negativas que induzem ao fracasso, e deseja livara-se delas, e induzir algumas influências positivas sobre si e no meio que o rodeia, pode usar esta técnica dos espíritos HuDu para conseguir.
Se escolherá um momento de retiro e quietude. O magista então visualizará as energias dos espiritos, com os que já está familiarizado e depois exclamará em voz alta ou mentalmente:
Desejo que os Espíritos HuDu  induzcan em mim uma boa influência que afaste a Negatividade ao meu redor!

Em seguida dirá:

Forças negativas e maléficas, afastem-se de mim!

Forças positivas e benéficas, entrem em mim!

É conveniente fazer depois deste trabalho um desenho Vudu (Vevé) de proteção em um papel ou feltro como o representado a seguir e levá-lo consigo durante um tempo para ajudar o trabalho dos espíritos.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Oque é voodoo

 termo Vodun aplica-se aos ramos de uma tradição religiosa teísta-animista baseada nos ancestrais, que tem as suas raízes primárias entre os povos Fon-Ewe da África Ocidental, no país hoje chamado Benin, anteriormente Reino do Daomé ou Dahomey, onde o vodu é hoje em dia a religião nacional de mais de 7 milhões de pessoas.
Além da tradição fon, ou do Daomé, que permaneceu em África, existem tradições relacionadas que lançaram raízes no Novo Mundo durante a época do tráfico transatlântico de escravos africanos.
Para além do Benin, o vodu africano e as práticas que dele descendem podem ser encontrados na República Dominicana, Porto Rico, Cuba, Brasil, Gana, Haiti e Togo. A palavra vodun é a palavra Fon-Ewe para divindade.
A tradição Fon mais ou menos “pura” de Cuba é conhecida como La Regla Arara.
No Brasil, a tradição Fon dos antigos escravos deu origem à tradição conhecida como Candomblé Jeje.
Chamado Sèvis Gine ou “serviço africano” no Haiti, o Vodu Haitiano tem também fortes elementos dos povos Ibo, Congo da África Central, e o Yoruba da Nigéria, embora muitos povos diferentes ou “nações” da África têm representação na liturgia do Sèvis Gine, assim como os índios Taíno, os povos originais das ilhas agora conhecidas como Hispaniola.
Formas crioulas de Vodu existem no Haiti (onde é nativo), na República Dominicana, em partes de Cuba, e nos Estados Unidos, e em outros lugares em que os imigrantes de Haiti dispersaram durante os anos. É similar a outras religiões da diáspora africana, tais como Lukumi ou Regla de Ocha (conhecida também como Santería) em Cuba, Candomblé no Brasil, todas essas religiões que evoluíram entre descendentes de africanos transplantados nas Américas.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Os loa Ghede

Os loa Ghede são uma família enorme de loa, tão numerosos e variados como eram as almas das famílias das quais eles se originaram. Desde que eles são todos membros da mesma família, as crianças espirituais de Baron e Maman Brigitte, eles têm todos o mesmo sobrenome - La Croix, a cruz. Não importa outros nomes que eles possam vir a carregar, a assinatura deles sempre é La Croix.
Algum os nomes de Ghede incluem: Ghede Arapice Croix, Brav Ghede de la Croix, Ghede Secretaire de la Croix, Ghede Ti-Charles la Croix, Makaya Moscosso de la Croix; e nomes tristes e degradantes como GhedeTi-Mopyon la de Deye Croix (Ghede Pequeno Piolho de Caranguejo Atrás da Cruz), Ghede Fatra de la Croix (Lixo Ghede da Cruz), Ghede Gwo nan de Zozo CrekTone de la Croix (Ghede Pinto na Buceta Trovão da Cruz) e por aí vai.. Há uma razão para estes nomes estranhos que ficará clara mais à frente.
A vasta maioria de Ghedes é masculina. Ghede pode possuir qualquer um, a qualquer hora, até mesmo os protestantes (para enorme vergonha deles.) No Haiti eu tenho uma amiga que um dia estava observando um grupo de mulheres possuído por Ghede dançando a banda. Ela disse algo como, " Olhe as prostitutas nojentas, elas não têm nenhum respeito por si mesmas . Naquele mesmo lugar, a Ghede possuiu minha amiga, a lançaram ao solo, prostraram-na e declararam que ela iria se juntar aos ancestrais! Súplicas e intercessões dos familiares finalmente pacificaram o Ghede que prometeu ceder - com a condição de que a mulher e tornasse Mambo! Mambo Delireuse agora pratica em uma área rural próximo del'Artibonite de
Riviere Delicada, no Haiti central! Os Ghedes são figuras muito transitivas, existindo entre a vida e a morte, entre os antepassados em Guiné e entre os homens e mulheres vivos do Haiti. Talvez é por isto que eles sejam homenageados a meio caminho da plena cerimônia de Vodu ortodoxa, depois do Rada (Dahomean e Iorubá) e antes do Petro.
O Ghedes vestem-se quase como seu pai Baron - roupas negras ou púrpuras, chapéus elaborados, óculos escuros, às vezes sem uma lente, um cajado ou baton. Eles também dançam a banda, mas eles retêm mais da personalidade da pessoa de quem eles se originaram.
A família de Ghede, incluindo o pai e a mãe, o Baron e a Maman Brigitte, são absolutamente notórios no uso de baixarias e termos sexuais. Há uma razão para isto - os Ghede estão mortos, além de qualquer castigo. Nada mais pode ser feito a eles, assim o uso de profanidades normalmente entre os haitianos um pouco formais são um modo de declaração, "Eu não me preocupo! Eu passei além de todo o sofrimento, eu não posso ser ferido ". Num país onde desrespeito para com figuras de autoridade era até recentemente punido com tortura ou morte, esta é uma mensagem poderosa. Porém, esta profanidade nunca é usada de modo maligna ou abusiva, para amaldiçoar alguém. Sempre é humorístico, até mesmo quando há uma forte mensagem envolvida.
Há algumas canções muito imponentes e dignas cantadas para Ghede, particularmente o mais velho, raciais ou aspectos raiz, como Brav Ghede. Hoje em dia, entretanto, a ênfase está no humor sexual e obsceno promovido pelos loa Ghede. Aqui está uma canção popular cantada para Ghede em peristilos de Vodu e em celebrações públicas:
Si koko te gen dan li tap manje mayi griye,
Se paske li pa gen dan ki fe l manje zozo kale!
Se vagina tivesse dentes, comeria milho assado,
É porque não tem nenhum dente que come pênis descascado !
Da mesma maneira, é dito que um ghede é um ladrão. É verdade que ele se apropria do que quiser de vendedores de rua, mas uma vez que este ceda às demandas do loa, este se limita a pegar um pouco de coco ou de milho de assado. Na Fet Ghede, a maioria dos terreiros cozinham especialmente comida para as centenas de Ghedes que aparece vagando pelas ruas. Aqui está uma canção que uma multidão de Ghedes cantou enquanto iam para a casa de uma Mambo famosa e particularmente generosa da área de Port au Prince :
Ting ting ting ting kay Lamesi,
Whoi mama,
Kay la Mesi gen yon kochon griye,
Whoi mama!
Ting ting ting ting a casa de Lamesi
Mamãe de Whoi,
A casa de Lamesi tem uma porca inteira assada,
Mamãe de Whoi!